A casa aristocrática espelha sempre uma concepção do mundo, independentemente do seu valor patrimonial, arquitectónico e artistico. É com esta perspectiva que Espirito do Oeste visita as casas nobres da Estremadura Central.
Através dos velhos brasões enegrecidos nos portais, das cantarias já gastas, das portadas de madeira carcomida e dos jardins decadentes é possivel entrever o antigo modo de vida fidalgo e o sistema de valores que o regia. Um sistema orientado para a perservação da linhagem e da sua memória; para o culto da distinção e do aperfeiçoamento dos membros da familia; e para a responsabilização e comprometimento social da "casa" relativamente à comunidade exterior.
Tal como em Brideshead, também há um passado para reviver nostalgicamente em Óbidos ou no Sanguinhal...
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